Prestes a ter seu Laboratório de Informática inaugurado após três anos de luta, a Escola Dr. Maroja Neto, representada pela Direção e Conselho Escolar solicitou ao Núcleo de Tecnologia de Castanhal a capacitação com o intuito de preparar seus professores para lidar com essa nova realidade tecnológica da escola.
Apoiado pelos pais dos alunos em reunião, o curso aconteceu no período de 09 a 13 de março de 2009, com 8 h diárias totalizando 40 horas.
Foi uma semana árdua pelo tanto de informações a assimilar e o pouco tempo disponível, além das dificuldades de se trabalhar com 72 professores para 10 máquinas. Mas os obstáculos não desanimaram quem queria aprender, muito menos quem veio disposta a ensinar a qualquer custo. É assim que podemos definir Jamile e Ana Célia, que se dispuseram a passar uma semana conosco, passando por todos os tipos de percalços que se possa imaginar, mas desistir, nem pensar.
O curso começou na segunda-feira, pela manhã, como programado. Já de início tínhamos quase 50 professores da escola, além de alguns funcionários do município, cuja parceria está sendo imprescindível para conseguir colocar o Laboratório em funcionamento.
Divididos em dois grupos, os professores puseram “a mão na massa”. A Professora Jamile, na parte teórica e produção de projetos, não “deu trégua” um momento, nem um minuto foi desperdiçado.
Já a Ana Célia, com as máquinas, cuidou para que cada tivesse o máximo de aproveitamento, mesmo estando na maior parte do tempo com três professores por máquina.
Na segunda mesmo à tarde a turma aumentou, pois os professores da Escola Vicentina Sodré, que também sonham com seu Laboratório, não aceitaram ficar de fora. Logo depois a notícia voou e a Escola APAE também chegou. Não podendo acolhê-los mais na parte prática, pois já era quarta-feira e estávamos praticamente na metade do curso, a coordenadora Jamile não mediu esforços para fazer os contatos necessários e encaminhá-los a um Laboratório tão especial quanto o trabalho que eles desenvolvem, o do Cônego Leitão em Castanhal, adaptado para os portadores de necessidades especiais.
O calor era causticante, pois o a instalação elétrica não suportava nem os ventiladores, muito menos o condicionador de ar, mas o calor humano e a vontade de aprender eram mais fortes.
Professores que nunca tinham produzido um projeto compartilhavam espaço com quem tinha muitos guardados num baú ou sufocados pelas adversidades.
Outros muitos nunca tinham digitado suas próprias provas e agora se viam diante de uma máquina que lhe oferecia o mundo. O comentário nos bastidores era que esse estava sendo o curso mais produtivo que a escola já havia realizado.
Na sexta-feira, já cansados, mas não menos entusiasmados, era hora de se despedir. Preparado pelas merendeiras e servido na própria escola, pois não podíamos desperdiçar tempo, nos confraternizamos com um simples, mas delicioso almoço.
Em seguida passamos por um momento de avaliação, sorteio de livros e CDs, que devido a demanda não dava para todos.
E finalmente o encerramento feito pela nossa “grande” gestora e carregado de emoção (...).
E o mais importante de tudo isso é que as sementes foram lançadas. Agora é trabalhar para que germinem e produzam muitos, muitos frutos. E que esses frutos sejam a nossa recompensa.
Josiany de Cássia Nunes Sodré
Professora e representante do Conselho na Escola
São Domingos do Capim, 17 de março de 2009.
Olá companheiros! Parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirAcabei de enviar para o e-mail funcional do NTE (...@seduc.pa.gov.br) uma carta convite sobre o concurso de blogs (e um anexo com apostila do blogger). Me deem retorno.
Franz
Olá, Franz, obrigada pelo carinho. Entraremos em contato com você.
ResponderExcluirO relato da profª. Josy espelha a realidade dos nossos educadores: trabalho árduo, mas muita disposição! Parabéns a todos que participaram e agora estão pondo em prática, obrigada à equipe do NTE por ter tornado possível este despertar para as novas tecnologias. Às dificuldades, dizemos: seguiremos em frente!
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